Núcleo II

Núcleo de Estudos sobre Demandas Específicas de Aprendizagem, Inclusão & Educação.

Este núcleo integra um dos três eixos epistemológicos/investigativos do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação, Diversidade e Inclusão (LEPEDI), tendo por objetivo o estudo sobre as culturas, políticas e práticas de inclusão em educação, e seus desdobramentos na escola contemporânea, no âmbito do debate do binômio “Direitos Humanos & Educação”.

Dialogamos com um aspecto componente da diversidade dos estudantes: os que possuem demandas específicas de aprendizagem. Convém destacar que estes estudantes também são denominados pela legislação como estudantes com necessidades educacionais especiais e/ou estudantes com necessidades educacionais específicas. Optamos em nossos estudos pelo uso da terminologia supracitada por entender que expressa com maior fidelidade epistemológica o grupo que nomeia. Nesse sentido, constituem o coletivo “estudantes com demandas específicas de aprendizagem” os estudantes público-alvo da educação especial (estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento/transtornos do espectro do autismo e altas habilidades/superdotação), estudantes com distúrbios na aprendizagem (dislexia, dislalia, disgrafia, discalculia, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, etc.) e estudantes com outros quadros que demandem no processo de escolarização adequações diversas/multidimensionais pedagógicas.

A “educação inclusiva”, expressão usada pela legislação, é um movimento cultural inserido na dimensão social contemporânea, tendo por pressuposto a democratização tanto da educação quanto da sociedade. Há, nesse movimento, a busca da efetivação de oportunidades de acesso à escola pública por parte dos grupos vítimas da segregação histórica. Para a problematização da discussão sobre a democratização da educação, faz-se necessário pensar as dimensões de cultura, sociedade, educação e indivíduo, nas contradições sociais e suas consequências na formação do preconceito, sua manifestação e segregação dos grupos vitimados. (DAMASCENO, 2015)

Nesse sentido, as pesquisas realizadas estabelecem diferentes interfaces inclusivas sobre os processos de escolarização/formação dos estudantes com demandas específicas de aprendizagem: na educação profissional; educação indígena; educação do campo; educação superior e educação básica.

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